Dois alunos morreram durante tiroteio ocorrido no fim da manhã desta sexta-feira (20) dentro do Colégio Goyases, localizado no Conjunto Rivieira, na região leste de Goiânia (GO). As informações foram confirmadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O autor do ataque a tiros é um jovem de 14 anos de idade e estudante do oitavo ano do ensino fundamental na escola. Ele foi detido e encaminhado à delegacia. Em entrevista à uma emissora local de TV, um comandante da Polícia Militar informou que os alunos que acabaram mortos durante o tiroteio tinham 11 e 13 anos de idade.
Outros quatro estudantes foram baleados e encaminhados a hospitais da região, de acordo com informações atualizadas pela Polícia Militar de Goiás por volta das 13h30 desta tarde. A ocorrência do tiroteio no colégio particular (que atende alunos dos ensinos infantil e fundamental) foi informada às 11h50 desta manhã ao serviço 193 por uma mulher que se identificou como professora da escola de Goiânia .
Policiais investigam a informação de que o autor do disparo sofria bullying por parte de outros estudantes da escola. Em grupos nas redes sociais, professores e moradores da região informam que o autor do jovem de 14 anos é filho de um major da Polícia Militar.
Ainda de acordo com relatos de moradores da região, o estudante levou uma arma para a sala de aula e disparou contra os colegas de forma aleatória. O ataque teria ocorrido logo após novo episódio de bullying nesta sexta-feira.
Segundo os moradores, o estudante era chamado de "fedido" e "fedorento" pelos colegas, que teriam, inclusive, levado um desodorante para o aluno como modo de caçoar do jovem. Esse teria sido o estopim para o início do ataque a tiros. O aluno que levou o desodorante é um dos que acabaram morrendo no tiroteio.

Pelo Facebook, a professora do colégio Goyases Thais Barbosa relatou que o seu primo, um estudante chamado Yago, foi atingido por um disparo nas costas. A professora contou também que ao menos duas meninas estão em estado grave. A informação ainda não foi confirmada pelos serviços de atendimento hospitalar de Goiânia.
Em entrevista à TV Globo , o tenente-coronel da PM de Goiás, Marcelo Granja, informou que será iniciada uma investigação para apurar como o aluno teve acesso à arma e como conseguiu entrar com o equipamento na escola.
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