Em depoimento nesta segunda (24), ele afirmou que pesquisas internas revelavam queda das intenções de voto quando o então candidato a vice participava das propagandas.
O motivo, segundo Santana, seria que historicamente a imagem de Temer ficou relacionada com o "satanismo". Ele explicou que a alusão se dava, em sua opinião, à existência de um escritor do século 17 que escrevia sobre o tema em suas obras.
A afirmação do marqueteiro foi em resposta a uma pergunta do ministro Herman Benjamin sobre o papel do vice-presidente na campanha.
Santana afirmou que sua relação com Temer era apenas nos dias em que havia gravações de comerciais a serem feitas.
Para o publicitário, o atual presidente também foi beneficiado pelo caixa 2 da campanha.
Benjamin é o relator da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.
O julgamento chegou a começar mas foi paralisado para que a defesa dos investigados tivessem mais tempo para manifestações e também para que novas testemunhas fossem ouvidas.
João Santana e sua mulher, Mônica Moura, prestaram depoimento em Salvador (BA). Um funcionário do casal, André Santana, também foi interrogado.
Procurada, a defesa de Temer não atendeu às ligações da reportagem.
DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita e por seu comentário